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MULHERES

Na Ribeira da Barca, a extração dos inertes é uma actividade quase que exclusiva das mulheres, sendo elas o rosto por excelência do cuidado e gestão familiar, cabendo-lhes representar cerca de 30,2% das famílias monoparentais do país. (INE, 2017)

Num território onde algumas das infraestruturas se encontram ainda em fase de consolidação, cabe às mulheres a tarefa de apanhar lenha para cozinhar e recolher água para o uso doméstico. Apesar da procura decrescente pelos inertes naturais, é da apanha da areia que as mulheres conseguem tirar algum rendimento para alimentar os seus lares. Hoje em dia é, no entanto, comum que se passem meses até que se consiga vender um galucho de areia.

A falta de perspectiva de vida para as mulheres mais jovens, acaba por resultar frequentemente no abandono escolar e na gravidez precoce, o que vai sendo responsável para que se repitam as histórias de suas mães e avós, perpetuando-se assim o seu papel na comunidade. A intensidade das suas vidas e a constante luta pela sobrevivência, cedo se cravam nos seus rostos e fisionomias, tornando-se evidente o desgaste a que estão sujeitas. Estamos perante uma realidade crua, salpicada por uma saúde muito fragilizada ou por simples discursos que revelam, literalmente, a não existência de sonhos. 

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